"Amigos que eu trago no meu coração Que nunca me deixam sentir solidão"
Amo cada sorriso Amo cada lágrima Amo cada encontro Amo cada diferença Amo cada semelhança Amo cada puxão de orelha Amo cada abraço consolador Amo de longe Amo de perto Amo de outra vida Amo sem saber porque Só sei que AMO!
Para minhas amadas amigas e meus amados amigos que aquecem meu coração de alegria e fazem minha vida mais completa apenas porque vcs existem.
"Ana, qual tua angústia mais profunda? De que são feitos esses olhos de pedra tão bem esculpida? Qual o nome da tua fome? Qual a fala bandida que te azucrina, antes de te apaixonar? Onde em tua face delicada cabe a indelicadeza dos teus chamados tão medíocres? Qual lado de verdade existe em suas mãos tão afoitas e sadias?
Ah Ana! eu não sei se de te me livro, se em ti me derramo a me perder sem qualquer limite.
Onde no teu corpo tão miúdo, cheio de respostas sem perguntas, mora a sensatez? Quais das partes de ti é uma mentira daquelas absolutamente levianas?
Ah Ana! acho que todo teu mal encerra em teus lábios tão astutos e violentos. Cala-te uma noite de suas lamúrias, depois te digo onde mora tamanho perigo no teu existir.
Qual das cores é tua? (se de eterno colou-se o negro da tua pele robusta!) Qual das tuas censuras são de fato eternas venturas? Onde em ti está aquela sagacidade tão menina de querer e ter sem medidas? Nos teus cabelos há força ou desvios?
Ah Ana! conheço-te pelo faro bandido, banido de suas roupas quando dormes. Se te tenho nua, seu corpo mora pecado-ternura-solidão.
O que abrigas senão falhas e sonhos, cascalhos e poesias mastigadas, escritas em guardanapos tão vagabundos como a intenção de quem te rouba sorriso tão doce? O que te fascinas tanto na vida para que de gana sobreviva assim, violenta e absurda? O que te faz ser tão cheia de nada e ainda sim ser tão repleta de si?
Ah Ana! Eu não te entendo. Não entendo o amor que me come as vísceras todas as noites que de ti meu corpo chora saudade. eu não sei, e prefiro, de fato, morrer contigo sem qualquer entendimento." (Mell Renault)
E de repente você se dá conta que todos os muros que você ergueu foram ao chão. As fortalezas de medo, as promessas de não se apaixonar, se desmancharam feito barco de papel quando colado no lago. Dormi fechada no casulo, presa dentro de mim e acordei aberta pro meu novo amor, renasci. Todo aquele sentimentalismo que eu jurava não mais fazer parte de mim brotou e cresceu. Cresceu tão forte que nem o maior dos desgostos foi capaz de não deixar brotar. Um dia você acorda, olha pro lado, e percebe que este seu sorriso, estampado no rosto, tem nome e se chama amor. Você para olha pra ele, ele olha pra você e deseja que o mundo acabe naquele sorriso mágico e encantador. Um sorriso azul, um céu azul, um amor... “foi assim, como ver o mar...”. (AD)