quinta-feira, 18 de agosto de 2011

“Deixe, passe e deixe passar”




Deixei. Um dia tudo acaba para uma nova vida recomeçar. Sigo ultrapassando meus limites, vencendo os dissabores. Termino um bocado mais louca, um bocado mais sábia, aprendendo que nem tudo é o que parece ser. Me perco e me encontro a todo momento. Quando isso acontece é só olhar para dentro de mim que me vejo forte e grande. Dou o primeiro passo dos muitos que virão antes do próximo tropeção. Só não posso esquecer que preciso recomeçar e não tenho o dia inteiro, olho atentamente e não temo o que não vejo, só quero seguir, quero ir mais longe e esqueço que um dia acreditei que isso fosse impossível. Não me amedronto, não me preocupo com o que vão dizer. Entenda como quiser, mais não julgue como bem entender. Querer mudar e ser diferente não significa ser melhor ou pior, no fundo continuo... continuo com o mesmo recheio doce de sempre, só adicionei uma pitada de sal para ficar melhor. (AD)








domingo, 14 de agosto de 2011

Multiplicidade




Cansei do mínimo...

Meias palavras
Meia atenção
Meios sorrisos
Meio querer
Desejos pela metade.

Inteiro vazio
Inteiro desinteresse
Inteiras incertezas
Inteiras distâncias
Em vez de dois, um só.

Eu quero mais...

Várias presenças
Vários carinhos
Várias loucuras
Vários olhores apaixonados
Inúmeros Eu te amo.
(AD)








quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Do que passa"





“Acho que é por isso que alguns encontros vivem partindo. É que às vezes custa muito agarrar um caminho no colo e decorar todos os tetos de sonhos quando o agora não tem a intenção de morar.” (Priscila Rôde)



Todo em: http://www.priscilarode.com/2011/08/do-que-passa.html




"Momentos"


Do mundo não levamos nada. Viver um dia de cada vez, sem inventar, viver descobrindo um dia após o outro. Escrever um parágrafo por dia sem pensar qual será o final dessa história.(AD)



Moments from Everynone on Vimeo.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"Those sweet words" by minimim



Sinto sua falta desde o dia que te vi, pela janela, partir. A noite estava escura, nem a lua apareceu neste dia. Sinto falta de tudo que sonhei acordada e não pude realizar. Sinto falta dos momentos que idealizei e não aconteceram. Sinto falta do que poderia ter sido e deixou só a vontade. Sinto falta de cada momento de sorriso e dos momentos de lágrimas também. Sinto falta do que eu acredito que podemos ser. Sinto falta das doces palavras. Sinto falta... sinto muito a sua falta.  (AD)



domingo, 7 de agosto de 2011

Palavras Rebuscadas/ Haicai


Diz o poeta: “Para sempre me ficou este abraço.” “Você cante para chamar meu regresso.”


Hoje fiz uma canção
no refrão a saudade
do abraço de outrora.
(AD)





Haicai



Salgadas palavras
verteram minhas lágrimas
nasceram úmidos versos.
(AD)




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Palavras Rebuscadas




Tenho diálogos diários com as minhas insatisfações. Peço a elas que me conte uma história que comece com ‘Era uma vez’ – essas sempre terminam com um final feliz. (AD)


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Deuses e Homens - Lya Luft





"Os deuses estavam de bom humor:
abriram as mão e deixaram cair o mundo
os oceanos e as sereias,
os campos onde corre o vento,
as árvores com mil vozes,
as manadas, as revoadas
_ e, para atrapalhar, as pessoas.

O coração bate com força
querendo bombear sangue
para as almas anêmicas.
Mas onde está o mundo?
Correndo atrás da bolsa de grife,
do ipod, do ipad,
ou de coisa nenhuma.
Tudo menos para, pensar, contemplar.

(Enquanto isso a Morte revira
Seus grandes olhos de gato,
termina de palitar os dentes

e prepara o bote.)"



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Palavras Rebuscadas





Tenho uma saudade retida que não me deixa de todo sorrir, não me deixa andar sozinha, me acompanha passo a passo nessa constante busca dos sonhos inalcançáveis. (AD)





"Estou ficando louca..." Rubem Alves







"Ela estava assustada com a felicidade. Assustada ao perceber que a alegria mora muito perto. Basta você saber ver. E eu lhe disse: “Você não está ficando louca. Você está ficando poeta”"


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Era uma vez um amor...



Vivemos a sociedade do desapego, do stress, da impaciência, da solidão, dos desamores, sociedade das máscaras de sentimentos perfeitos. Contrariando a sociedade do “seu umbigo”, sou teimosa. Acredito nas toneladas de comédias românticas da vida, nos escritos apaixonados dos adolescentes e na velha utopia cor-de-rosa. Meu asfalto não é diferente do seu, ele continua cinza e frio, mesmo assim, me entrego, corpo alma e coração, quando me apaixono. Meu amor vêm enfeitado de sorrisos no rosto e brilho nos olhos, radiante. Ele assusta. Assusta aquele que viveu meio a decepções e que um dia decidiu não amar mais, resolveu não se entregar mais. Assusta aquele que aprendeu a viver no mundo umbilical, no interior de suas vísceras, aprendeu a viver o amor egocêntrico, amo a mim e a mais ninguem, melhor assim, não quero sofrer. Neste submundo do amor, bato de frente, assusto, intimido, faço constranger, não desisto. Meu amar causa tanta estranhesa assim? Acredito, derramo uma lágrima aqui, outra ali, sigo, continuo acreditando que posso vencer, que lutar pelo amor vale a pena. Luto acreditando na queda das máscaras, prefiro amar de cara limpa. Amar sem medo? Sim. Podemos amar e beber a taça dos momentos felizes, gota a gota, se deixar levar sem medo das memórias amargas. Por isso não temas, abra os braços, deixe meu amor te acalentar, te envolver, ele está pronto pra ser seu. (AD)