domingo, 19 de junho de 2011

Amanheceu meu coração



Luz do sol no entardecer vem de mansinho batendo na grade da varanda, minuto a minuto, seu reflexo se esparrama, se estende, se replica e se completa em um novo desenho na parede. Sombra? Não, amor. (AD)















2 comentários:

  1. Neste feriado, busquei o descanso de minha rede e ao bom som do samba me enobrecer em saber. Assim escrevi algumas coisas, que sintetizei na manha de hoje ao amanhecer, uma sexta com cara de segunda:
    ***
    Como dizia o pai de Marisa “quando penso no futuro, não esqueço o meu passado”, em meio aos versos da “Dança da solidão”. Que utopicamente ilude existir uma fonte que dará a cura das amarguras, com poucos goles de sua água.
    É a tristeza é senhora, em “Desde que o samba é samba”... Fica marcado o mero fato de que não é só para mim: a solidão apavora, e no final das contas o que nos resta é cantar e mandar a tristeza embora.
    E o caso é “chega de saudades”, e no bailar de Roberta ouvindo os versos de Vinicius, mergulhar em um devaneio e dizer ao mundo: Tristeza vai e diga a ela que sem ela não posso mais ser, e em uma prece solicitar que regresse pois não quero mais sofrer.
    Nossa e quantas coisas não fazemos seguindo o caminho que o mundo traçou as cartilhas que alguém ensinou a receita de uma vida normal... Mas o que devemos fazer afinal? Será que é comer o pão que o Diabo amassou?
    E deixar o que a vida tem de melhor. É como Emilio em suas verdades chinesas comenta:
    “Toma um copo, dá um tempo que a tristeza vai passar (...) o que realmente vale é o sentimento, é o amor que a gente tem no coração...”

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