segunda-feira, 27 de junho de 2011

Coloriu




Alegria, fazia muito tempo que você não parecia por aqui. Psiu, silêncio! Vou fechar meus olhos. Deixa eu só te sentir, te abraçar, te beijar. Meu coração estava ávido, esperando por você. (AD)



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3 comentários:

  1. A alegria... que um dia já dominou meu coração e me fez feliz.
    Mas simplesmente com o desabar de uma tempestade
    arrastaram os meus sonhos com as águas da desilusão...

    Ao fazer o silencio pleiteado, lembrei das palavras de Fernando Pessoa que fala:
    “há um tempo em eu é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo,
    e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.
    É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, á margem de nós mesmos”

    Ai de mim de ir contra, mas será certo o mero ato de abandonar?
    As roupas mencionadas, como uns abandonam os seus cães e gatos pelas ruas.
    Deixar de ir sempre ao mesmo lugar? Sair das margem de nós mesmos?
    Será que isso não é uma maneira de fugir ou de perder nossa identidade.

    Assim como me satisfaz o ego ter uma bermuda que ainda me veste desde aos 14 anos,
    ter um cão com 21 anos. Frequentar os forrós da cidades desde 1997, realmente me deixa as margem de mim mesmo.

    Mas é isso que me fortalece, e me da a esperança de que a alegria um dia volte a me visitar...

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  2. Max,
    Nem preciso dizer o quanto gosto das suas inquietudes. Desta vez mais do que nunca. Lendo seu texto não pude deixar de lembrar de Rubem Alves - "Tenho inveja das plantas e dos animais. Parecem-me tão tranquilos, possuidores de uma sabedoria que nós não temos. Como se desfrutassem da felicidade do Paraíso. Sofrem, pois não existe vida sem sofrimento. Mas sofrem sempre como se deve, quando o sofrimento vem, na hora certa, e não por antecipação. Saber sofrer é uma lição difícil de aprender. Se terrível golpe nos golpeia e não sofremos, algo está errado. Pois como não chorar, se o destino nos faz sangrar? Se não choramos é porque o coração está doente, perdeu a capacidade de sentir. Mas sofrer fora de hora é doença também, permitir-se ser cortado por golpes que ainda não aconteceram e que só existem como fantasmas da imaginação. Os animais sabem sofrer. Nós não. Somos prisioneiros da ansiedade. Pois ansiedade é isto: sofrer fora de hora, por um golpe que, por enquanto, só existe no futuro que imaginamos".

    Espero que goste e nunca se esqueça meu amigo... um dia de cada vez.. sem ansiedade, sempre!
    Beijo carinhoso!

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  3. Obrigado pelas palavras minha amiga, e sem dúvida há na vida duas lições duras para se chegar a evolução que se aguarda: a paciência para esperar o momento adequado e a coragem de não nos decepcionarmos com o que nos deparamos.

    Assim, é brilhante a lição deixada por Chico Xavier: “Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência.”
    Que me remete a lembrança de uma afirmação: “Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância” (Dalai Lama)

    Isto pois “a paciência é amarga, mas seu fruto é doce” (Rousseau)

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