segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Era uma vez um amor...



Vivemos a sociedade do desapego, do stress, da impaciência, da solidão, dos desamores, sociedade das máscaras de sentimentos perfeitos. Contrariando a sociedade do “seu umbigo”, sou teimosa. Acredito nas toneladas de comédias românticas da vida, nos escritos apaixonados dos adolescentes e na velha utopia cor-de-rosa. Meu asfalto não é diferente do seu, ele continua cinza e frio, mesmo assim, me entrego, corpo alma e coração, quando me apaixono. Meu amor vêm enfeitado de sorrisos no rosto e brilho nos olhos, radiante. Ele assusta. Assusta aquele que viveu meio a decepções e que um dia decidiu não amar mais, resolveu não se entregar mais. Assusta aquele que aprendeu a viver no mundo umbilical, no interior de suas vísceras, aprendeu a viver o amor egocêntrico, amo a mim e a mais ninguem, melhor assim, não quero sofrer. Neste submundo do amor, bato de frente, assusto, intimido, faço constranger, não desisto. Meu amar causa tanta estranhesa assim? Acredito, derramo uma lágrima aqui, outra ali, sigo, continuo acreditando que posso vencer, que lutar pelo amor vale a pena. Luto acreditando na queda das máscaras, prefiro amar de cara limpa. Amar sem medo? Sim. Podemos amar e beber a taça dos momentos felizes, gota a gota, se deixar levar sem medo das memórias amargas. Por isso não temas, abra os braços, deixe meu amor te acalentar, te envolver, ele está pronto pra ser seu. (AD)







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