terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Até onde Deus quiser...




Há muito não escrevo, não saia uma palavra se quer. To vivendo uma fase nova, um misto de acontecimento. Aquele vazio que me acompanhava há anos hoje não mais me pertence. Hoje o dia caminha numa estrada de calmaria, sem pedregulhos, sem tropeços. As feridas cicatrizaram, as lições ficaram e os sorrisos prevaleceram. O vazio deu lugar ao novo amor, que veio secar meu poço de tristesas e decepções. 

Hoje voltei para escrever sobre a minha felicidade, não tenho vergonha de dizer que não desisti do amor e nunca desistirei – porque a gente não deveria desisti do que é bonito, me desculpe e me perdoem aqueles que acham esta história um tanto piegas. Se todos nos adotássemos o amor como religião, o mundo seria mais sorrisos, mais canção, mais natureza, mais céu azul, mais sadio porque o amor não tem efeito colateral. O amor cura, faz bem para pele, clareia as olheiras, brilha os olhos, aumenta o meu gostar do mundo, o meu gostar de mim e traz uma coisa que é essencial para felicidade: o coração aquecido.

Coração aquecido é sinônimo de vida e se sentir vivo é viver 24 horas por dia com uma brisa fresca que envolve seu cabelo na medida certa, um dia inteiro contemplando o pôr do sol deitado numa grama verde, é dormir e acordar com uma sensação boa, um contentamento sem fim, um sorriso que estampa no rosto todas as vezes que pensa nos momentos felizes com o ser amado. To assim, to vivendo um aquecimento interno que contagia, me domina dos pés a cabeça e transborda em beijos, abraços, cuidados, carinhos, um querer sem fim, sem limite, sem dia, sem hora, sem empecilhos.

Não quero! Não quero mesmo é viver sem esse amor gostoso. Quero! Quero mais, muito mais, muito mais desse amor, mais dias e noites juntos, mais conchinhas, mais carinho nas costas, mais cafuné, mais colos, mais sanduíches com misturas inusitadas, mais conversas sérias, mais lagrimas de alegrias e umas poucas de tristeza, mais risadas sem motivo, mais companheirismo, menos insegurança, mais roupas espalhas pelo chão, mais beijos de boa noite, mais despertares com cabelos molhados no rosto, mais abraços sem palavras, mais palavras ao telefone, mais viagens corridas de fim de semana, mais você, mais nós, menos metades separas pela distância. E finalizo aqui contrariando a teoria dizendo que o excesso de você não me faz mal, quero é continuar preenchida dos seus excessos até onde Deus quiser. (AD)


2 comentários:

  1. Carolzinha, adorei! Beijinhos com saudades! Viva o AMOR!

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  2. Obrigada, Cla!! Vc e essa sua mega energia positiva e luz são os responsáveis... Se vc não fosse uma pessoa carismática e encantadora o encontro do dia 12 de agosto não aconteceria! Beijo grande e saudades tb!! :D

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