Um tédio,
uma vida blasé,
idas e vindas,
inconstâncias do coração.
Ontem acordei verão,
hoje neva, faz frio,
amanhã floresce o jardim,
brotam rosa, margarida e jasmim.
Chega o outono,
permanecem as 'normalidades'
a vida continua crua,
nada mudou.
Muitos sonhos ao vento,
muitas causas para abraçar,
semear sorrisos,
colher prantos.
Vai inverno, vêm verão,
no pular das estações,
rega o choro
brota o coração.
(AD)
Imagem:Distorted Gravity — Upside down world by photographer Anka Zhuravleva
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMais uma vez inspirado com suas inquietudes. E feliz pela belíssima poesia voltar a aparecer! Volto a fazer uma contribuição ao meu blog favorito...
ResponderExcluir**
AMAR...
Sintetizado em temores, anseios, juras de uma primavera eterna.
Logo vem os sonhos regados com risos e beijos ardentes como uma tarde de verão.
Segue-se... desgovernando confundindo tudo, sem saber quem é quem.
Dor! Sem remédio...
Pranto seguido de tédio.
Por fim... nada mais!
O que nos resta?
Com um coração banhado pelas lágrimas e fertilizado de esperança voltar a amar...
Amar sim, mas a SI próprio!
LINDO!! Adoro suas contribuições Max. Sei que estive ausente nos últimos dias...a inspiração tem vagado em outros jardins. Cabeça a mil e pouco tempo pra leitura :(
ResponderExcluirMais já já as coisas se normalizam. Fase, fase fase... nela entramos, dela saimos, buscando sempre o melhor aprendizado que nos leve a busca do 'amor próprio'. Só ele nos faz viver melhor. Se não nos amarmos em primeiro lugar, quem irá nos amar?
Beijoss meu leitor #1