Um devaneio ontem a noite, eu nem ia postar pra te falar a verdade...rsrs. Que bom que gostaste da frase. Espero que as memórias remanecentes sejam boas!! :D beijoss
Lembrei de uma estrofe escrita pela Florbela Espanca, escritora portuguesa Lembrança esta que me fez reler vários poemas.
Lembranças boas, de coisas vividas e sonhos deixados para trás.
Inclusive reli um poema espetacular:
“Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de ouro e cetim… É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente… É seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente!”
Como és capaz de com versos soltos em uma mera estrofe, puxar o fio do novelo de memórias com vários outros lidos no passado...
ResponderExcluirAmiga
"Deixa-me ser a tua amiga, Amor,
A tua amiga só, já que não queres
Que pelo teu amor seja a melhor,
A mais triste de todas as mulheres.
Que só, de ti, me venha mágoa e dor
O que me importa, a mim?! O que quiseres
É sempre um sonho bom! Seja o que for,
Bendito sejas tu por mo dizeres!
Beija-me as mãos, Amor, devagarzinho...
Como se os dois nascêssemos irmãos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho...
Beija-mas bem!... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei prà minha boca!..."
Florbela Espanca
Um devaneio ontem a noite, eu nem ia postar pra te falar a verdade...rsrs. Que bom que gostaste da frase. Espero que as memórias remanecentes sejam boas!! :D beijoss
ResponderExcluirLembrei de uma estrofe escrita pela Florbela Espanca, escritora portuguesa
ResponderExcluirLembrança esta que me fez reler vários poemas.
Lembranças boas, de coisas vividas e sonhos deixados para trás.
Inclusive reli um poema espetacular:
“Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de ouro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!”
Florbela Espanca, Charneca em Flor