sexta-feira, 8 de abril de 2011

Addio



Não preferi ficar no cais. Recolhi a âncora, icei a vela, fiquei a merce do vento. Enchi o pulmão de ar e minha alma de coragem, não olhei para trás, segui viagem. Fui em busca do novo, do diferente, do inusitado; navegando atrás dos meus sonhos, pilotando meus desejos, remando em busca da esperança. A vida é única, uma viagem sem volta, não há tempo para viver atracado, no mesmo porto, vivendo em vão, esperando a tormenta. Vá, navegue em busca da outra metade, seja FELIZ.




Um comentário:

  1. De tanto ler romances almejei o impossível, o amor lá ilustrado.
    Como fiz mal esquivar-me de um amor real, que se lhe faltasse o fulgor dos amores delineados nos contos, ao menos reais era.

    Memória
    “Amar o perdido
    deixa confundido
    este coração.

    Nada pode o olvido
    contra o sem sentido
    apelo do Não.

    As coisas tangíveis
    tornam-se insensíveis
    à palma da mão

    Mas as coisas findas
    muito mais que lindas,
    essas ficarão.” Carlos Drummond de Andrade

    Anseio meramente pegar as rédeas da minha própria vida parando de me vitimar e ser feliz, falando de mim mesmo e não ter receio dos meus sentimentos.

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